Pesquisas e Relatos

Travessia da Serra Fina em 3 dias – Junho de 2019

Entre os dias 20 e 22 de junho de 2019 realizamos num grupo de 4 pessoas a Travessia da Serra Fina, no sudeste brasileiro. Esta travessia esta entre as mais conhecidas do Brasil e também entre as mais desafiadoras. Este relato contém informações de planejamento e vivência da travessia. 

Introdução

 

O grupo era formado pela Idce Sejas e Paulo Mengue de Curitiba (PR) e Jeferson Luiz e eu (Yara de Mello) de Joinville (SC).

 

Fomos de carro, saindo de Joinville as 20 horas (19/06) e chegando em Passa Quatro (MG) por volta das 07 horas da manhã (20/06), totalizando cerca de 11 horas de viagem. De lá a Patrícia, que é muito gente fina, fez o transfer (contato = 35-9956-4730) pra gente até a Toca do Lobo num carro 4X4, porque a estrada é um pouco ruim e tem bastante subida. O valor desse transfer foi de 270 reais, ela deixou o nosso carro no Hostel Picus, localizado em Itamonte (MG), que é o local onde iríamos dormir no sábado a noite, assim que terminássemos a travessia. 

 

Como é de se imaginar todos dormimos mal e principalmente quem dirigiu a maior parte do tempo, a Idce e o Paulo. Lembrando que a Idce veio de Blumenau, antes de passar por Joinville, somando mais 1h30m de viagem. 

 

Sobre a travessia

 

A travessia da Serra Fina está localizada no sudeste brasileiro, nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A extensão total da trilha tem cerca de 28 km. O trecho da travessia até o Pico dos 3 Estados (2.665 m) segue pela divisa entre os estados de Minas Gerais e São Paulo, a partir dali entre Minas e Rio de Janeiro, finalizando em MG, no município de Itamonte. 

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Localização da Travessia da Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.
Travessia da Serra Fina em 3 dias, destacando os tradicionais pontos de água e o camping Maracanã (CA1), da Pedra da Mina (CA2-A) e do Vale do Ruah (CA2-B). Elaborado por: Yara de Mello, 2019.
Alguns dos cumes da Travessia da Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.

É possível avistar ao longo do trajeto da travessia da Serra Fina o maciço do Itatiaia e também o trecho da serra da Mantiqueira da travessia Marins X Itaguaré. 

Localização do Parque Nacional do Itatiaia e da Travessia Marins X Itaguaré em relação à Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.

Água

 

A pouca quantidade de fontes de água ao longo da travessia é um dos maiores desafios da empreitada, porque você acaba precisando carregar muito peso na mochila. 

 

Os pontos tradicionais de água são os seguintes:

(1) Toca do Lobo – Rio localizado no início da travessia;

(2) Quartzito – Localizado no km 2,7 da travessia;

(3) Rio Branco – Rio localizado no km 10,8 da travessia;

(4) Rio Verde/ Vale do Ruah – Rio localizado no km 13,9 da travessia;

(5) Rio 4 km para o fim da travessia – Localizado no km 23,7 da travessia.

 

Pontos de água ao longo da travessia. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.

É necessário planejar em quantos dias será realizada a travessia, saber onde serão os acampamentos, para assim calcular a quantidade de água que você precisará carregar na mochila. Eu não carreguei mais do que 2,5 litros de água. 

 

Existe uma fonte de água (fonte alternativa) próximo ao camping do Maracanã, uns 300 m adiante seguindo a trilha. 

 

No vale do Ruah, assim que você desce da Pedra da Mina tem tipo um banhado que é possível pegar água, mas a dica é caminhar mais uns 10 minutos que você chegará em um rio com água corrente. Cuidar neste trecho em especial, do vale do Ruah, com a questão das fezes. O ideal é utilizar um shit tube na travessia. 

 

Altimetria da travessia

 

A subida acumulada ao longo da travessia é de 2.679 m e a descida acumulada é de 2.678 m. 

Dia 1 – Toca do Lobo X Camping Maracanã = subida (1.126 m), descida (366 m);

Dia 2 – Camping Maracanã X Pedra da Mina = subida (796 m), descida (274 m);

Dia 3 – Pedra da Mina X Sítio do Pierre = subida (757 m), descida (2.038 m).

 

Estes valores foram calculados no software GARMIN BASECAMP.

O Google Earth mostra uma subida acumulada de 2.482 e descida acumulada de 2.480 m. 

Perfil de elevação do “Dia 1 – Toca do Lobo X Camping Maracanã” da Travessia da Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.
Perfil de elevação do “Dia 2 – Camping Maracanã X Pedra da Mina” da Travessia da Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.
Perfil de elevação do “Dia 3 – Pedra da Mina X Sítio do Pierre” da Travessia da Serra Fina. Elaborado por: Yara de Mello, 2019.

RELATO

 

Dia 1 (20/06/2019) – Toca do Lobo X Camping Maracanã/ 6,7 km

 

Iniciamos a caminhada as 9h30min, logo no início tem a 1° fonte de água, na Toca do Lobo, abastecemos nossos cantis, atravessamos o rio e seguimos adiante na trilha. Logo que se cruza o rio já se inicia a subida, e essa subida é constante, de vez em quando fica mais suave, quando se anda em cima das cristas. No início você está dentro da mata, mas depois a trilha segue por campos, com vegetação mais rasteira, se houver sol, é importante um chapéu, protetor e um óculos de sol.

 

Logo após passar pelo morro do Cruzeiro, as 10h30min, chegamos na 2° fonte de água – Quartzito, ninguém precisou abastecer os cantis, pois havia água o suficiente para chegar até o próximo ponto (fonte alternativa – Maracanã). Nesse trecho da trilha é possível avistar a continuidade da serra da Mantiqueira na direção W/SW, onde estão localizados picos como o Violeiro, Jacu e da Gomeira (2.010 m), e o Marins (2.420 m) e Itaguaré. Um pouco depois do Quartzito a trilha fica mais pesada, porque logo inicia a pegada direta para chegar no Capim Amarelo (2.392 m). Esse trecho da subida foi bem exigente, alguns de nós não havia se alimentado o suficiente e faltou um pouco de energia, mas depois de uma subida sofrida chegamos ao cume.

 

Apenas no início o tempo estava aberto, depois baixou uma neblina e não conseguimos ter muito visual da paisagem. Chegamos no cume do Capim Amarelo era quase 14h, tinha bastante gente acampada lá em cima, comemos mais um lanche e seguimos adiante até o camping do Maracanã, onde chegamos por volta das 15h30min, totalizando 6 horas de caminhada no 1° dia.

 

O camping do Maracanã estava bem cheio, e os campings antes de chegar nele também. Tinha bastante gente fazendo essa travessia, afinal de contas, era feriado.

 

Subindo para o Capim Amarelo. Foto: Yara de Mello, 2019.
Proximidades do Morro do Cruzeiro. Foto: Yara de Mello, 2019.
Direção dos picos do Violeiro, do Jacu e da Gomeira e no fundo o trecho da Serra da Mantiqueira da travessia Marins X Itaguaré. Foto: Yara de Mello, 2019.
Nuvem quase/ou lenticular na região da Serra da Mantiqueira. Foto: Yara de Mello, 2019.
Trecho da trilha, nas proximidades do Morro do Cruzeiro, subindo na direção do Capim Amarelo (2.392 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Parte do percurso do 1° dia de caminhada. Foto: Yara de Mello, 2019.
Trilha em direção ao cume do Capim Amarelo (2.392 m) – montanha mais alta no fundo da imagem. Foto: Yara de Mello, 2019.
Trilha em direção ao cume do Capim Amarelo (2.392 m) – montanha mais alta no fundo da imagem. Foto: Yara de Mello, 2019.

Dia 2 (21/06/2019) – Camping Maracanã X Vale do Ruah/ 6,6 km

 

Esse 2° dia de caminhada não era tão exigente quanto o 1°, no 1° dia a subida acumulada é de mais de 1.000 m, já no segundo, é de menos de 800 m. Por conta disso, acordamos mais tarde, e iniciamos a caminhada apenas as 10h da manhã. O camping do maracanã já estava vazio, a maior parte das pessoas havia partido. O ruim de sair muito tarde é que depois a trilha acaba congestionando, de tanta gente, e você precisa ter paciência, levando em consideração a data que você for.

 

Durante a noite acabou chovendo, e por isso, as barracas molharam, o que é um saco porque significa mais peso na mochila. Quando iniciamos a caminhada não estava chovendo, mas a visibilidade era muito baixa por conta do nevoeiro. Logo que se sai do camping já inicia uma subida pegada, de um desnível de quase 300 m. Esse trecho é muito bonito, porque segue durante um bom tempo por cristas rochosas.

 

Depois de encarar essa 1° pirambeira do dia se chega no vale da 3° fonte de água – Rio Branco, onde é preciso abastecer os cantis. Esse ponto de água fica antes da subida final para a Pedra da Mina (2.798 m), que também tem um aclive de aproximadamente 300 m. Se você for acampar na Pedra da Mina é interessante levar bastante água pra cima, mas caso vá até o Vale do Ruah, não precisa pegar tanta água. Ainda existe a possibilidade de estar acampado na Mina e descer até o Ruah para pegar água, só que é meio empenho, pois é uma subida de mais de 200 m.

 

Antes de iniciar a subida o Jeff passou um pouco mal, baixou a pressão, uma mulher que estava fazendo a travessia foi super gentil e deu vários sachês de sal pra gente. Essa subida foi lenta e constante e durante ela a gente pensava: meeeeee achei que a travessia era mais fácil! O Paulo que estava mais de boas, porque tem um condicionamento muito bom, escalador no Marumbi, tá bem calejado de subidas íngremes com peso. Eu e a Idce conversávamos sobre a travessia da Serra Fina quando estávamos fazendo a Alpha-Ômega no ano passado, e achávamos que seria mais fácil hehehhe, são diferentes, mas ambas têm seus desafios! O que mais marca na Alpha-Ômega é a questão da orientação, sobe e desce e mata fechada, já na Serra Fina é a subida acumulada.

 

Chegamos no cume da Pedra da Mina por volta das 14h30min, tinha bastante gente lá em cima, o visual tava fechado, as vezes abria uma esperança de céu azul, ventava bastante e, por isso, estava gelado! Ficamos um tempo no cume apreciando este momento de estar no 4° ponto mais alto do Brasil, assinamos o livro de cume, o 2° livro, o 1° foi no cume do Capim Amarelo. Depois descemos para o Vale do Ruah, e conseguimos achar um local de camping um pouco acima da depressão do Ruah. Montamos acampamento, com um visual dos arredores, ali o tempo estava mais aberto e já conseguimos avistar algumas montanhas, como o Prateleiras (2.548 m) lá no maciço do Itatiaia.

 

Fizemos nossas jantas debaixo de céu estrelado, curtindo as estrelas cadentes, a passagem de satélites, Cruzeiro do Sul, Escorpião, Cão Maior… Fizemos as jantas em pares, o que ajuda a economizar peso, leva um fogareiro por dupla, um gás, e assim vai. As barracas também dividimos. Em travessias é interessante ter esse tipo de parceria para que não haja um desgaste desnecessário.

 

 

Livro do cume da Pedra da Mina (2.798 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Proteção de pedras contra os ventos no cume da Pedra da Mina (2.798 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Cume da Pedra da Mina (2.798 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Da esquerda para direita: Yara, Jeferson, Idce e Paulo no cume da Pedra da Mina. Foto: Desconhecido, 2019.
Descida da Pedra da Mina para o Vale do Ruah. Foto: Yara de Mello, 2019.
Acampamento no Vale do Ruah. Foto: Yara de Mello, 2019.
Vale do Ruah. Foto: Yara de Mello, 2019.

Dia 3 (22/06/2019) – Vale do Ruah X Sítio do Pierre/ 14,9 km

 

A noite foi beeeem gelada, meu saco de dormir de conforto +8°C da Lafuma + Thermolite Reactor Extreme da Sea to Summit não conseguiram dar conta do frio, o isolante térmico dobrável da Naturehike, apesar de ser muito volumoso, protegeu bastante do frio e umidade do solo. A Idce, Jeff e Paulo levaram daqueles isolantes finos e sofreram mais. Ali no Vale do Ruah (um dos locais mais frios do país) tinha gente com termômetro que diz que chegou a -10°C no ambiente externo e -4°C dentro da barraca. Lá no cume da Pedra da Mina teve gente que registrou -4,5°C. Mesmo que estes termômetros não estejam tão calibrados, o frio foi extremo!

 

Esse dia já amanheceu sensacional, com um belo nascer do Sol, dessa vez acordamos mais cedo e iniciamos a caminhada as 8h30min. Esse dia seria preciso caminhar 15 km até o Sítio do Pierre, para assim finalizar a travessia. Logo que descemos no Vale do Ruah deu pra perceber que rolou uma geada forte, como será possível ver nas fotos depois. Pegamos água numa fonte bem perto do acampamento, mas na verdade o ideal é andar mais uns 10min e pegar água no Rio Verde (4° fonte). Esse rio tem água corrente e dá até pra tomar banho. Tinha pessoas lavando panelas e tudo mais dentro do rio, o ideal é fazer isso fora, pra preservar a qualidade da água. Esse percurso do Vale do Ruah tem um capim bem alto, que chega a mais de 2 metros.

 

Logo depois do Vale já começa uma subida, não tão inclinada, que segue até o Pico da Brecha, depois o Cupim de Boi (2.543 m), de onde é possível ter uma vista muito bonita de um maciço rochoso da serra, que segundo uns locais não tem vias de escalada porque o acesso não é dos mais fáceis. O Cupim de Boi me lembrou o Ventania aqui na serra do Quiriri, próximo à Pedra da Tartaruga. É possível avistar também o maciço do Itatiaia e toda a sua imponência. Desse trecho deve-se se descer um pouco, entrar num bambuzal lá no fundo do vale, cheio de bifurcações e trilhas paralelas. Aproveito pra dizer que é interessante levar um GPS pra essa travessia, porque tem diversas bifurcações ao longo do percurso, e nem todas são tão óbvias assim, achei que a trilha era mais aberta, o Monte Crista ganha de longe!

 

Essa subida para o Pico dos 3 Estados (2.665 m) é o maior aclive desse 3° dia de caminhada, são mais de 200 m. Antes da subida um cara falou pra mim: agora é sofrência, são uns 600 m de subida. Até olhei no GPS pra confirmar rsrsrsr, mas ainda bem que ele estava enganado. Uma coisa que percebi é que não dá pra confiar muito nas informações que todos passam, muita gente não tem conhecimento sobre a travessia e acaba te levando ao desespero hahahha. Essa subida foi sofrência mesmo! E ao chegar lá em cima e ver a distância do Alto dos Ivos (2.519 m) deu até uma dor no peito rsrsrsrs beirando a desespero, sabendo que tinha uns 7 km de trilha e um declive de quase 1.000 m depois dele até o final da travessia. E por ali que a gente se deu conta que teria que andar mais 2 km na rodovia até o Hostel.

 

Chegamos no Alto dos Ivos umas 15h15min, por lá já não tinha tanta gente, já que a maior parte faria a travessia em 4 dias. No 3 Estados tinha um monte de barracas. Encontramos algumas pessoas na descida. E que descida linda! Principalmente no primeiro trecho mais próximo ao Ivos, segue por uma linda crista rochosa com um visual deslumbrante do Itatiaia. A trilha da descida é bem de boas, não tem uma declividade acentuada, alguns trechos mais escorregadios, outros de subida, mas de modo geral é muito boa! Não exige muito fisicamente, como outras descidas, tais como, Pico Garuva, Tromba, Pedra da Tartaruga, etc.

 

Importante notar, que depois da água do Vale do Ruah, terá água apenas nos últimos 4 km de trilha, lá no final da descida, sendo 10 km de um ponto ao outro e umas 7 horas de caminhada ou mais. Esse último dia de caminhada foi bem exigente, totalizou 10h30min de rolê, bem puxado! Chegamos no final já estava anoitecendo e no Sítio do Pierre acendemos as lanternas. O final da trilha já é numa estrada antiga, provavelmente, e chega uma hora que tem uma bifurcação na estrada e deve-se pegar à esquerda. Tem um trecho até com calçamento de rocha próximo a uma estrutura abandonada, que parece que era um hotel.

 

Chegamos no final cansados, loucos por um banho e uma janta reforçada, tomamos uma cerveja geladaaa. A melhor coisa foi dormir numa cama, descansar uma noite toda e no dia seguinte dirigir de volta pra casa. Em resumo é uma travessia exigente, principalmente em relação a subida acumulada e os poucos pontos de água. Em breve farei um comparativo entre diferentes travessias. Me chamou a atenção que não tinha muito lixo ao longo da travessia, o que é muy bueno! Porém, uma hora fui dar um rolê em uma encosta e encontrei um saco cheio de lixo escondido na vegetação :/

 

Valew a parceria desta equipe e que venha o próximo desafio!!!

 

 

Obs.: Caso a legenda de alguma foto estiver errada favor adicionar um comentário que farei a correção.

Lua vista da encosta nordeste da Pedra da Mina. Foto: Yara de Mello, 2019.
Maciço do Itatiaia visto da encosta nordeste da Pedra da Mina antes do nascer do Sol. Foto: Yara de Mello, 2019.
Direção do maciço do Itatiaia (Prateleiras/2.548 m) antes do nascer do Sol, visto da encosta nordeste da Pedra da Mina. Foto: Yara de Mello, 2019.
Mar de nuvens antes do nascer do Sol, visto da encosta nordeste da Pedra da Mina. Foto: Yara de Mello, 2019.
Nascer do Sol. Foto: Yara de Mello, 2019.
Mar de nuvens visto do acampamento. Foto: Yara de Mello, 2019.
Pico do Gigante (2.250 m) e Pedra do Ovo (2.155 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Lua se pondo atrás da Pedra da Mina, vista do Vale do Ruah. Foto: Yara de Mello, 2019.
Formação de cristais de gelo no Vale do Ruah depois de uma madrugada gelada, com temperaturas negativas. Foto: Yara de Mello, 2019.
Formação de cristais de gelo no Vale do Ruah depois de uma madrugada gelada, com temperaturas negativas. Foto: Yara de Mello, 2019.
Altura do capim na trilha do Vale do Ruah. Foto: Yara de Mello, 2019.
Maciço rochoso na Serra da Mantiqueira. Foto: Yara de Mello, 2019.
Maciço rochoso na Serra da Mantiqueira. Foto: Yara de Mello, 2019.
Visual na direção da Pedra da Mina e adjacências a partir da crista do Cupim de Boi. Foto: Yara de Mello, 2019.
Cupim de Boi (2.543 m). Seu formato lembra a montanha Ventania na serra do Quiriri. Foto: Yara de Mello, 2019.
Cupim de Boi (2.543 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Caminhando para o cume do Cupim de Boi (2.543 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Pico da Cabeça de Touro (2.600 m). Foto: Yara de Mello, 2019.
Lírio na crista que sobe para o Cupim de Boi. Foto: Yara de Mello, 2019.
Taquaral antes da subida para o Pico dos 3 Estados, tem um camping antes de iniciar a subida e este trecho é cheio de trilhas paralelas, parece um labirinto. Foto: Yara de Mello, 2019.
Cume do Pico dos 3 Estados (2.665 m), 10° montanha mais alta do Brasil. Foto: Yara de Mello, 2019.
Cume do Pico dos 3 Estados (2.665 m), 10° montanha mais alta do Brasil, na divisa entre MG, RJ e SP. Foto: Yara de Mello, 2019.
Maciço do Itatiaia visto do Pico Alto dos Ivos. Foto: Yara de Mello, 2019.
Da esquerda para direita: Paulo, Idce,Yara e Jeferson no cume do Pico Alto dos Ivos. Foto: Paulo Mengue, 2019.
Indo embora, iniciando a descida do Alto do Ivos (2.519 m). Foto: Yara de Mello, 2019.

Neste link tem um vídeo mostrando o trajeto e os principais cumes da travessia da Serra Fina.

 

Leia o relato do Circuito W em Torres del Paine.

 

 

 

 

 

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